NOTA SOBRE A PRÉ-SINDICALIZAÇÃO ESTUDANTIL
Alguns sindicatos de Jornalistas no Brasil aprovaram a pré-sindicalização para estudantes a partir do primeiro semestre e avaliamos que esta pré-sindicalização é uma decisão equivocada. Os estudantes tem suas próprias instâncias representantivas como centros e diretórios acadêmicos além de quê, o movimento estudantil de Comunicação Social está organizado formalmente, em nível nacional, há 19 anos.
Trabalhamos para fortalecer a articulação entre os estudantes e trabalhadores, mas entendemos que a pré-sindicalização, é um processo que torna artificial a unificação e convergência de lutas, além de quê, a criação de uma instância estudantil dentro dos sindicatos agride as organizações estudantis e interfere diretamente dentro das políticas internas de um movimento estudantil autônomo e independente.
Trabalhamos para fortalecer a articulação entre os estudantes e trabalhadores, mas entendemos que a pré-sindicalização, é um processo que torna artificial a unificação e convergência de lutas, além de quê, a criação de uma instância estudantil dentro dos sindicatos agride as organizações estudantis e interfere diretamente dentro das políticas internas de um movimento estudantil autônomo e independente.
Há tempos os sindicatos de Jornalistas não tem conseguido ser agente mobilizador e aglutinador da categoria. A pré-sindicalização se apresenta de forma extremamente errônea quando vêm apenas no sentido de ganhar para o sindicato uma futura base para a categoria. Ao invés desse atalho, acreditamos que deve haver um diálogo com os que deveriam ser os principais interessados: os estudantes e suas entidades representativas.
Compreendemos que a luta deve ser unificada e que a mobilização da categoria deve independer da formação universitária adquirida, mas estar diretamente ligada ao trabalho executado. Nos posicionamos atualmente de forma favorável a obrigatoriedade do diploma nas empresas jornalísticas, por entender que a não exigência do diploma pode significar uma precarização ainda maior nas redações, no entanto somos contra a criminalização do trabalhador de comunicação não diplomado e principalmente, lutamos pela democratização da comunicação.
Compreendemos que a luta deve ser unificada e que a mobilização da categoria deve independer da formação universitária adquirida, mas estar diretamente ligada ao trabalho executado. Nos posicionamos atualmente de forma favorável a obrigatoriedade do diploma nas empresas jornalísticas, por entender que a não exigência do diploma pode significar uma precarização ainda maior nas redações, no entanto somos contra a criminalização do trabalhador de comunicação não diplomado e principalmente, lutamos pela democratização da comunicação.
Chamamos ainda os diversos sindicatos de jornalistas a construir conosco a luta contra as novas diretrizes curriculares do curso de jornalismo, que precarizam a formação do futuro jornalista, a luta em defesa dos direitos dos estagiários e na luta para que as importantes deliberações da Conferência Nacional de Comunicação saiam do papel.
Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação Social
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