Ao observarmos a delicada demarcação dos limites do que seria um “bom” jornalismo, a questão da pretensão em ser um discurso “Verdadeiro” nos aparece como norteadora desta análise. Diante desta complexa questão, o nome ANTIJORNALISMO surge então como provocação que nos faz pensar. Pode existir uma pluralidade de jornalismos ou a nossa “vontade de verdade” acaba por eleger um determinado tipo como sendo o legítimo (e todo tipo de imperialismo que pode surgir daí)?
“A pressão dos textos fora de norma pode deformar o dispositivo ou, até mesmo, fazê-lo implodir” (MOUILLAUD, 1997, p.34) – Ou será que algumas pressões fora da norma não seriam um meio de a sociedade evitar a burocratização e manter a dinâmica dos processos? As questões levantadas nos colocam a curiosidade: até onde podemos levar o jornalismo?
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