domingo, 2 de maio de 2010

RODAS DA TRANSPARÊNCIA

Salve salve estudantes de Comunicação Social!

Amanhã, terá início a atividade intitulada "RODAS DA TRANSPARÊNCIA", às 11h, no microondas. As rodas têm como objetivo promover o diálogo entre os coordenadores de área e os estudantes no que se refere a construção do Projeto Político Pedagógico (o PPP). Cada coordenador de área apresentará as propostas discutidas entre os professores para os estudantes, para que assim estes possam ter bases para construir suas contribuições de maneira dialógica. É muito importante que os estudantes participem qualitativamente desse processo e possam contribuir com as discussões de maneira horizontal e democrática. Lembrando que está cada vez mais próxima a discussão oficial do PPP, por isso precisamos estar preparados, com propostas construídas e unidos para lutar por debates horizontais e democráticos na formulação de um compromisso tão importante como o PPP. Construa este documento coletivamente! Confira o calendário e participe:

NA SEGUNDA(3/05), às 11h com Prof. DINARTE VARELA, coordenador da área teórica.
NA QUARTA (5/05), às 11h com Prof. WILFREDO MALDONADO, coordenador da área de jornalismo.
NA QUINTA (6/05), às 11h com Prof. VICTOR BRAGA, coordenador da área de audiovisual.

As rodas começam às 11h e serão realizadas em uma das salas que tem ar-condicionado do microondas (sala 115,116, 117).
Ainda não conseguimos contatar a professora Jamile Paiva, que coordena a área de Relações Públicas, mas assim que o fizermos disponibilizaremos a informação por aqui. Fique atento!

Leia o texto do nosso Manual de Sobrevivência!

O Projeto Político Pedagógico - o PPP - é a identidade de um curso. Se resgatarmos a origem dos termos teríamos estes significados: projeto vem do latim (projectu, do verbo projicere=lançar para frente) e significa plano, propósito, intenção; Política/o é a arte de governar, é a orientação administrativa e seus princípios gestores; e Pedagógico se relaciona a pedagogia, a arte, ciência e filosofia da educação. Tomando como base seus significados, não precisamos nos esforçar muito para entender a função de um Projeto Político Pedagógico. Através dele se definem os compromissos sócios-políticos e pedagógicos de curso com a sociedade.
Quando o ponto de referência para a construção de um PPP é a Universidade Pública, devemos assumir como base também a estrutura na qual esta instituição se fundamenta – o tripé ensino, pesquisa e extensão. Por isso, além de definir os compromissos do curso com a sociedade, o PPP aborda também a estratégia adotada para unir essas três esferas na execução das atividades.
Para simplificar, vamos aplicar essa discussão na realidade do Curso de Comunicação Social da UFPB. Nosso curso é regido por um documento que ajusta sua estrutura curricular cuja data é de 24 de janeiro de 1984. Para ter acesso a ele, é preciso solicitá-lo na Pró-Reitoria de Graduação, localizada na reitoria. Neste documento, apenas as habilitações de Jornalismo e Relações Públicas estão especificadas.
Você deve ter se espantado! A estrutura do nosso curso foi pensada em 1984 e, claro, está voltada para a realidade daquele tempo. Ou seja, a estrutura político-pedagógica oferecida está completamente defasada. Cientes dessa realidade, muitos estudantes e professores já destacaram a necessidade de reformulação do projeto político pedagógico.
Tendo como referência a necessidade de sua reformulação, a atual coordenadora, Prof.ª Annelsina Trigueiro, se elegeu prometendo envolver, estudantes, professores e funcionários, na construção do PPP. Eleita em Agosto de 2007, a Prof.ª Neta ainda não apresentou o projeto a comunidade acadêmica e não deu início a discussão coletiva deste documento. O que é bastante grave, uma vez que sua gestão se esgotou no dia 6 de setembro de 2009. A professora está na coordenação há dois anos e 8 meses, e ainda alega que precisa mais tempo para encaminhar as mudanças no projeto.
Nós estudantes devemos nos envolver ao máximo na construção do PPP. Devemos exigir que ele seja construído aberta, coletiva e democraticamente. Precisamos debater quais serão as práticas pedagógicas adotadas, os novos paradigmas teórico-metodológicos e, claro, exigir que a postura do curso se volte para uma educação e uma comunicação emancipadora. Afinal, não só o curso assumirá compromissos, nós somos atingidos diretamente pelas diretrizes elencadas neste projeto. Através dele, a nossa formação se orientará e conseqüentemente nosso papel na sociedade também será reformulado.

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